O
povo egípcio deixou ao mundo um grande legado, principalmente nas áreas da
matemática (aritmética e geometria), engenharia, medicina, astronomia
(estudo das estrelas) e nas técnicas agrícolas. Essa cultura mais tarde
influenciou os gregos e romanos, formando a base do que hoje conhecemos
por "Civilização Ocidental".
No
Egito Antigo, a sociedade era dividida em classes sociais.
Os
egípcios de classe alta incluíam escribas, sacerdotes e a família real,
mais abaixo estavam os nobres, depois os
militares, seguidos dos agricultores, comerciantes e artesãos, por último,
dos escravos. |
Os egípcios viviam muito apegados as suas crenças. Na vida
deles tudo tinha alguma coisa ligada com a religião, desde a escolha do
nome até o sepultamento do corpo. Uma das mais conhecidas e admiradas
crenças dos egípcios é o culto a deuses com aparência de animais.
Construíram vários templos dedicados a seus incontáveis deuses. Os
egípcios acreditavam que um deus descia a Terra e era denominado faraó,
que governava o Egito sua vida inteira. O governo egípcio era fortemente
centralizado na pessoa deste monarca que, além de chefe religioso supremo,
era o sumo sacerdote dos inúmeros deuses e senhor de todos os exércitos. A
palavra "faraó" era um tratamento de respeito que significava "casa
grande", o palácio onde o rei vivia. O filho
primogênito virava faraó quando seu pai morria. O novo faraó se casava com
sua irmã para o reinado continuar nas mãos da
família. |
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Os egípcios acreditavam que uma pessoa nunca morria e que,
depois de algum tempo, o morto iria reencarnar no mesmo corpo. Por isso
eles se embalsamavam e se mumificavam. Além de construírem enormes
monumentos para serem enterrados dentro
deles. |
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O Egito
Antigo tem mais de 3000 anos de historia. Ele foi unificado por Menés
aproximadamente, em 3200 a.C e dominado pelos romanos em 30a.C.
A história do Egito é dividida basicamente em 6 partes: Época
Tânica, Antigo Império, Médio Império, Novo Império, Baixo Império e Época
Ptolemaica. Em algumas épocas, o Egito foi invadido por outros povos, esse
períodos foram chamados de Períodos Intermediários.
A família da 5.ª dinastia talvez tenha sido a família mais
poderosa de toda a história do Egito. Ela governou o Egito durante o
Antigo Império (2575 até 2040 a. C.), época que os reis foram considerados
filhos de Ra (O deus Sol), também conhecida como a Época das
Pirâmides. |
Os egípcios foram grandes construtores. Um exemplo disso foram
seus templos escavados na rocha, como em Abu Simbel, que Ramsés
construiu. |
Geralmente na entrada dos templos existiam esfinges e estátuas
colossais. Esses templos eram divididos em três partes, a primeira para os
profanos, a segunda para o faraó e nobres, a terceira para o
sumo-sacerdote. |
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Mas, além desses templos, os egípcios também construíram
grandes e famosas pirâmides. A primeira pirâmide erguida foi a do rei
Dejezer, construída por seu arquiteto, Imhotep. Antes era usado barro para
construir as "mastabas" que eram como uma montanha achatada. Imhotep
substituiu o barro por pedra, o que tornou a vida útil das pirâmides quase
infinita. Imhotep criou uma pirâmide quando colocou uma mastaba em cima da
outra.
As mais conhecidas pirâmides são as de Gizé, que foram
construídas pelos reis Kufu, Quefrém, Mekerinos (pai, filho e
neto). |
As casas dos egípcios são bem menos conhecidas que seus tempos
e túmulos, destinados por definição, a desafiar a eternidade. As casas
eram sempre construídas com tijolos crus, bons isolantes térmicos, mas
muito perecíveis. Alguns modelos reduzidos de casas simples ou luxuosas e
algumas representações feitas segundo as convenções habituais do desenho
egípcio (que não conhecia nossa perspectiva e por isso difíceis de ler),
nos dão uma vaga idéia do arranjo das casas. Veja, ao lado, a foto de uma
maquete de uma dessas casas. |
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A
escrita egípcia, uma das mais antigas do mundo, não utiliza um alfabeto,
mas centenas de pequenos desenhos combinados de diferentes maneiras: os
hieróglifos. Aprendia-se nas escolas ou nas casas de aprendizagem dos
templos, que eram centros intelectuais completos. O escriba servia-se de
uma paleta com duas pastilhas de tinta e canas adaptadas para pincéis,
assim como de um godé de água. Em algumas épocas, os numerosos textos
relativos aos problemas cotidianos provam que muitas pessoas sabiam ler e
escrever. Quanto aos desenhistas, chamavam-se "escribas das
formas".
Toda cidade tinha um escriba para escrever as estatísticas, recolher os
impostos, resolver assuntos legais e recrutar homens para o
exército. |
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Cada desenho era
utilizado seja por seu valor de imagem, seja pelo som que
representava; e junto a outros signos-sons, compunha uma palavra mais
complicada; ou então de maneira abstrata para enquadrar uma palavra em uma
categoria dos sentidos. Na escrita dita "hieroglífica", os signos (cerca
de 700 na época clássica) eram perfeitamente desenhados com todos seus
detalhes e cores. Os egípcios serviram-se desta escrita muito decorativa
durante quase 3.500 anos sobre as paredes dos templos e túmulos, sobre as
estátuas e às vezes sobre os papiros. Escrevia-se, normalmente, da direita
para a esquerda e horizontalmente. |
Os desenhistas utilizavam ferramentas simples e manejáveis
(bastões, cordéis e fragmentos de carvão). Nas representações, respeitavam
as proporções convenientes. Os olhos de frente em um rosto de perfil, os
ombros de frente e as pernas de perfil, uma perspectiva traduzida pela
justificação do desenho egípcio, identificável pelo público, que já estava
habituado.
A pintura egípcia teve seu apogeu durante o império novo, uma
das etapas históricas mais brilhantes dessa cultura. Entretanto, é preciso
esclarecer que, devido à função religiosa dessa arte, os princípios
pictóricos evoluíram muito pouco de um período para outro. Contudo, eles
se mantiveram sempre dentro do mesmo naturalismo original. Os temas eram
normalmente representação da vida cotidiana e de batalhas, quando não de
lendas religiosas ou de motivos de natureza escatológica. |
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A escultura egípcia foi antes de tudo animista, encontrando sua
razão de ser na eternização do homem após a morte. Foi uma estatuária
principalmente religiosa. A representação de um faraó ou um nobre era o
substituto físico da morte, sua cópia em caso de decomposição do corpo
mumificado. Isso talvez pudesse justificar o exacerbado naturalismo
alcançado pelos escultores egípcios principalmente no Império Antigo. Com
a passar do tempo, a exemplo da pintura, a escultura acabou se
estilizando.
As estatuetas de barro eram peças concebidas como partes
complementares do conjunto de objetos no ritual funerário. Já a estatuária
monumental de templos e palácios surgiu a partir da 18ª dinastia, como
parte da nova arquitetura imperial, de caráter
representativo... |
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A princípio, o retrato tridimensional foi privilégio de faraós
e sacerdotes. Com o tempo estendeu-se a certos membros da sociedade, como
os escribas. Dos retratos reais mais populares merecem menção os dois
bustos da rainha Nefertite, que, de acordo com eles, é considerada uma das
mulheres mais belas da história universal. Ambos são de autoria de um dos
poucos artistas egípcios conhecidos, o escultor Thutmosis, e encontram-se
hoje nos museus do Cairo e de Berlim.
Igualmente importantes foram as obras de ourivesaria, cuja
maestria e beleza são suficientes para testemunhar a elegância e a
ostentação das cortes egípcias. Os materiais mais utilizados eram o ouro,
a prata e pedras. As jóias sempre tinham uma função específica (talismãs),
a exemplo dos objetos elaborados para os templos e as tumbas. Os ourives
também colaboraram na decoração de templos e palácios, revestindo muros
com lâminas. |
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