3)-
Substituição da função principal do objeto |
Os
objetos
apresentam-se com a forma de outro. Relógios em
forma de vaca, cofrinhos em forma de porquinho. Por mais simpática
que seja a idéia ou por mais comum que seja sua ocorrência, o Kitsch
está sempre em nosso
cotidiano, mais presente do que possamos imaginar. Não será exagero,
então em dizer que é bem possível que cada um de nós tenhamos algum
objeto que se encaixe em uma dessas definições, em nossa própria
casa. Alguns têm mais, outros menos, é só começar a
procurar... |

|
Veja
que simpáticos são os suportes para vasos em forma de animais! Além de
divertido parece uma solução bem atual, de leitura contemporânea,
artesanato interessante e que pode dar um toque alegre e descontraído ao
ambiente. Assim é o kitsch, pode ser brega ou não, assim como pode ocorrer em
qualquer outro estilo. Não há o que possa atrelá-lo a uma condição
essencial de mau gosto ou cafona.
Assim como há objetos
nessa matéria para os quais você torceu o nariz, há outros em que pensa,
“Ah, mas isso nem parece Kitsch”. Cuidado que isso é preconceito, você
está querendo dizer que Kitsch é sempre brega ou feio ou de mau gosto, e
que aquilo que é bom, então não parece
Kitsch. |
Bancos em formas de animais, suportes
para plantas em formas humanas ou de bichos, e muitas outras
associações que a criatividade do inventor permitir, vale tudo no
kitsch.
Muitas invenções, por uma total falta de compromisso
com sensos estéticos e de tendências pré-estabelecidas, resultam no
“brega”.
Mas há aquelas simpáticas e divertidas
idéias que se integram perfeitamente bem, até nos gostos mais
refinados e críticos, acabando por virar moda
mesmo... |
|
Objetos transformados e reutilizados em
outra função, como: carrinhos de mão transformados em vasos para
plantas; garrafão d’água recortado vira cúpula de luminária; garrafa
de refrigerante cortada na horizontal vira vaso para planta,
pneus reaproveitados em outra função, etc
Trata-se de um dos exemplos
mais ilustrativos do Kitsch: transformar objetos, recuperar objetos
para outra função. Normalmente são atitudes muito comuns em pessoas
bastante criativas, que podem não ter participado mais ativamente
das convenções estéticas, mas nem por isso possuem menor poder
criativo. |
 |
 |
|
4)-
Miniaturização ou aumento do tamanho normal do objeto |
|
Nesse
caso incluem-se todos aqueles conhecidos artigos típicos de Itu, com
seus tamanhos aumentados a partir do modelo
original. Ao lado, os carros em miniatura
têm todo um realismo, como portas que se
abrem e outros acessórios. |
 |
Carros em
miniatura (coleção do
Masp). |
|
|
5)- Demonstração
de preferências religiosas, esportivas, de modo de vida e de
origem |
|
Nas fachadas dos prédios ou nos ambientes sociais e de acesso de
uma edificação. Nessa categoria se enquadram as casas dos subúrbios
cariocas e paulistas que inserem santinhos em suas fachadas, ou ainda o casario antigo
de imigrantes no sul do país, que externam sua religiosidade já na fachada
principal. Painéis de azulejos com a nau lusitana de Vasco da Gama e a
cruz de malta, demonstram a presença da cultura portuguesa naquele
lar. Numa atitude simples de externar essas preferências, as pessoas
que praticamente não participam ou não se preocupam com as convenções e o
senso estético, articulam-se com naturalismo. Assim, escudos e
emblemas de times de futebol podem decorar fachadas, pisos e paredes da
residência do torcedor fanático; Santos poderão estar a frente da casa ou
ter uma gruta de pedras no jardim, se o fervoroso devoto assim o
desejar e não se importar com a opinião alheia , que o achará kitsch ou
até mesmo brega. |
 |
Santos na
fachada ou no ambiente social, externando a
religiosidade. |
|
 |
Pode não ser brega, mas
é Kitsch. |
|
É claro que
existem alguns lugares onde o Kitsch é melhor aceito e mais natural, como
nos ambientes infantis, já que o universo das crianças é composto por toda
essa temática e fantasia. Assim, uma festa infantil desenvolve-se toda
dentro de certos temas, e o Kitsch fica totalmente dentro do contexto. Em
sítios e fazendas também é mais comum a presença da cultura Kitsch e por
isso é mais aceitável, como carroças e carrinhos de mão utilizados como
suportes para flores.
Muitas
vezes o Kitsch entrará para compor esse universo rural de uma forma mais
romântica e temática, ou mesmo com o bom humor que lhe é característico. O
ambiente rural também está muito arraigado com a religiosidade, sendo
muito comum a presença de capelinhas e oratórios externos; dessa forma o
Kitsch fica muito bem instalado.
Atualmente é mesmo uma tendência o uso do Kitsch, até
mesmo por aqueles que participam ativamente das convenções estéticas e que
não admitem um deslize sequer na moda ou nas tendências. Versões em
designs mais sofisticados e atuais não diminuem o valor do Kitsch, apenas
conseguem garantir de que não serão bregas. O modo Kitsch de ser ainda
inclui as frases que contém máximas, ditos populares ou ainda uma idéia
que defina um modo de viver. |
Isso é muito comum
principalmente em ambientes rurais ou periféricos, como nos acessos a
sítios e chácaras em todo o Brasil. Exemplos: “Cantinho do papai”, “Lar doce lar”, “Chácara do vovô”; “Recanto
da felicidade”, etc. |
|
|
|
|
Paisagismo e
Jardinagem
30
Módulos de Aulas
ilustradas e o apoio técnico de uma equipe
de profissionais.

Podas,
adubação, tratamento do solo, regas, iluminação do jardim,
luminosidade ideal para cada tipo de planta, controle de pragas e
doenças, etc

Você vai aprender sobre estes assuntos e muito mais no curso
Paisagismo e
Jardinagem.
|
|
Pinturas
especiais
em paredes
em 18 técnicas ilustradas e detalhadas passo a
passo
para você.
4
Aulas fartamente ilustradas para você trabalhar ou mudar sua
casa !
Passo a passo
você aprende as técnicas e a trabalhar com as cores!
|
|
Design de Interiores
Curso on line
|
 |
|
|