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PALMEIRAS |
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As palmeiras tem seu aspecto ligado á paisagem tropical e toda a
beleza extasiante e paradisíaca associada a esse tipo de paisagem.
Para recriar esse aspecto abundante e o fascínio da paisagem tropical, é
necessário inserir as palmeiras no ambiente, e por esse motivo fica
difícil a associação desse tipo de planta, com outras que são claramente
características de ambientes bem diferentes como o das paisagens frias,
serranas ou sub-tropicais, a exemplo das coníferas (pinheiros).
Conheça algumas palmeiras nativas ou que se adaptam bem no Brasil:
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Nome
científico:
Chrysalidocarpus
lutescens
Nome
popular:
Areca-bambú.
Família: Palmaceae.
Origem:
África, Madagascar.
Porte:
até 8 metros de altura.
Flores:
primavera.
Características:
Palmeira entouceirada muito bem aclimatada no Brasil e cultivada em vasos,
isoladamente ou em conjuntos a meia-sombra. Quando exposta a pleno-sol
sua folhagem fica com as pontas amareladas. Prefere clima tropical, mas
é amplamente cultivada no sul do país onde o clima é de ameno á
temperado.
Propagação:
por sementes.
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Nome
científico:
Whashingtonia filifera
Nome
popular:
Whashingtonia, Palmeira-de saia-da-california.
Família: Palmaceae.
Origem:
América do Norte e Central (USA e Mexico).
Porte:
10 a 15 metros de altura.
Características:
Palmeira extremamente ornamental, de folhas semelhantes á
forma de um leque e que deve ser cultivada a pleno-sol em grupos,
renques ou como espécie isolada. O tronco é solitário com 60 a 80 cm de
diâmetro revestido pelas bases remanescentes das folhas caídas, formando
um desenho cruzado (veja foto abaixo), típico da juventude e que
desaparece mais tarde. As folhas formam uma coroa rala e aberta,
palmadas, profundamente fendidas. Os pecíolos
tem espinhos nas margens, e as folhas quando secam, caem sobre o tronco
formando uma espécie de saia, o que deriva em um de seus nomes
populares.
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Seus frutos amadurecem durante o verão.
O solo deve ser bem drenado e com textura um pouco arenosa, já que a
planta é adaptada em locais mais secos. A planta tolera solos pobres e
climas tropicais e sub-tropicais. As variações obtidas por
sementes, devido as hibridações, podem tornar duvidosa a sua
identificação.
Propagação: Por
sementes que germinam em torno de 30 dias. |
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Nome
científico:
Roystonea
oleracea
Nome
popular:
Palmeira imperial, Palmeira real.
Família: Palmaceae.
Origem:
Antilhas, Venezuela e Colômbia.
Porte:
18 a 40 metros de altura.
Características:
Palmeira solitária, de tronco único colunar ou levemente dilatado,
uniforme e liso com cerca de 60 cm de diâmetro. Possui palmito no ápice
do caule, com cerca de 2 metros de altura, e seu palmito é comestível.
Essa palmeira tem o porte muito elegante e alongado quando adulta, e foi
introduzida no Brasil por D. João Vl por ocasião da implantação do
Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde há exemplares seculares dessa
planta atualmente. Preciosa no paisagismo, essa nobre palmeira pode ser
cultivada isolada, em grupos ou formando renques, alinhamentos ao longo
de caminhos (aléias). Por seu porte altivo e largura de sua copa, ela
deve ser cultivada em locais amplos sempre a pleno-sol. Essa palmeira é
cultivada em todo o país, até mesmo em locais de clima ameno e
sub-tropical, principalmente em regiões tropicais onde é melhor
aclimatada. Seu crescimento é moderado e sua frutificação ocorre durante
o verão.
Propagação: Por sementes que germinam em torno de 70
dias. |
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Nome
científico:
Rhapis excelsa
Nome
popular:
Palmeira-rapis
Família: Palmae.
Origem:
China.
Porte:
até 5 metros de altura.
Flores:
Verão.
Características:
Palmeira entouceirada de folhagem muito ornamental e muito utilizada em
vasos ou grupos à meia-sombra. Suas flores possuem importância
secundária. Existe a forma variegada de folhas mais claras e mescladas.
Prefere clima ameno.
Propagação:
principalmente por divisão
de touceira. |
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