Em torno da base do
tronco dessa árvore observa-se uma jibóia (Epipremnum pinnatum (L.)
Engl., Araceae), semi-herbácea ascendente e vigorosa, exótica e bastante
eclética quanto à luminosidade, uma vez que cresce bem da sombra ao
pleno-sol.
O
conjunto ondulado apresenta pseudoerântemo-chocolate como primeira
bordadura, seguido de uma faixa de altura um pouco maior formada por
falso-café-de-salão (Aglaonema crispum (Pitcher & Manda)
Nicolson, Araceae), exótica, mas típica de regiões tropicais, seguida
de cordilines, também chamados de dracenas-vermelhas (Cordyline
terminalis (L.) Kunth, Liliaceae), outra exótica mesófita bastante
eclética em termos de luminosidade. Ao fundo deste conjunto a
presença de algumas palmas-bravas (Opuntia vulgaris Mill.,
Cactaceae).
Observe
um banco de cimento ao fundo, dando as costas para o canteiro. Idealmente
ele deveria estar voltado para o jardim, de forma que o visitante pudesse
descansar observando a vegetação.
É
possível notar que existe uma mistura de plantas pertencentes a
diferentes formações vegetais em um mesmo canteiro, porém é notável e
louvável a introdução de espécies nativas da região, como o mandacarú
e a palma, em composições ornamentais urbanas.
Mesmo
assim, ainda há uma valorização de plantas exóticas sobre as nativas.
Por exemplo, as forrações mais utilizadas, também como bordaduras de
canteiros, são a ixora e o pingo de ouro (Peristrophe angustifolia
Nees, Acanthaceae). |