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AMAZÔNIA
- em flora e frutos |
Por Alessandra Colturato Vanzelli
(Bióloga)
Secretária de Turismo e Meio ambiente de S. Gabriel da Cachoeira - AM |
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São Gabriel da Cachoeira está situada na margem esquerda do Rio Negro,
à noroeste do Estado do Amazonas, a 850 KM de Manaus (em linha reta). A
área total do município é de 122.255 Km², e faz fronteira com a
Colômbia e a Venezuela. A cidade possui um cenário
paradisíaco, com praias fluviais, cachoeiras, corredeiras, morros,
serras, além de estar cercada pela floresta Amazônica.
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Ao lado, praia fluvial Mussum
Cuara. |
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Açaizeiro
Nome científico: Euterpe oleracea
Nome popular: açaí, açaizeiro
Família: Palmaceae
O açaizeiro faz parte da família das palmáceas. Esta
palmeira brasileira ocorre predominantemente na
região Norte, e é encontrada nas margens dos rios, e
com menos freqüência, em terrenos mais afastados e
locais pantanosos.
O cultivo e manejo do açaizeiro é ecologicamente
adequado para as condições de solo úmido das várzeas
do Estuário Amazônico. A palmeira pode ser utilizada
para a extração do palmito (a partir da estipe), e
produção de frutos, utilizados na fabricação do
"vinho do açaí", e é um dos principais alimentos das
populações ribeirinhas.
A proliferação da espécie
ocorre através de brotações por touceiras ou disseminação de sementes.
A palmeira do açaí apresenta folhas grandes, recortadas em tiras, de cor
verde-escura, atingindo até 2 metros de comprimento. |
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A
palmeira atinge uma altura de 20 a 25 metros. Cachos
de flores miúdas amarelas surgem predominantemente
de Setembro à Janeiro, podendo aparecer quase o ano
todo. Os frutos também dão cachos, que são de
coloração violácea.
A polpa do açaí contém alto teor energético, e a
divulgação de suas propriedades nutritivas
possibilitou a abertura de novos mercados de consumo
em outras regiões do país, tornando-se uma nova e
ecologicamente correta, fonte de renda para as
populações nativas. |
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Maracujá Poranga
Nome científico: Passiflora coccinea
Nome popular: Maracujá_de_flor_vermelha, maracujá_poranga
Angiospermae - Família: Passifloraceae
Trepadeira semi-herbácea,
de crescimento moderado, da América do Sul tropical (Amazônia), de
florescimento e ramagem decorativos. Folhas mais ou menos orbiculares
denteadas. Frutos ovalados, amarelo-alaranjados e comestíveis. Floresce
quase o ano todo, tornando-se adequado para guarnecer grades, cercas e
portais. Não tolera geadas e multiplica-se por sementes. |
Tucumã
Nome
científico: Astrocaryum aculeatum
Nome popular: tucum, Tucumã_açú.
Família: Palmaceae
Grande palmeira, alcança de
10 a 15 metros de altura, sempre provida de espinhos longos, dispostos
na metade superior do tronco. Produz um fruto, cujo mesocarpo amarelado
e oleoso é muito apreciado pelo caboclo local, acompanhado de farinha de
mandioca. Suas folhas, maceradas, fornecem uma fibra resistente
utilizada no artesanato de malhadeiras e redes de dormir.
O fruto tem grande valor nutritivo, e pode ser consumido na forma de
sorvetes, doces e compotas. Com a polpa, pode-se preparar o "vinho de
tucumã".
Este tipo de tucumã é nativo do Amazonas, sendo comum em regiões
descampadas, com solos pobres e degradados. |
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Pupunha
Nome científico: Bactris gasipaes
Família: Palmae
A Pupunha é uma palmeira que pode chegar a 20 metros de altura, e ocorre
em toda a Amazônia. As flores possuem um cheiro característico que atrai
muitos insetos polinizadores.
A frutificação vai de Novembro a junho. Todas as partes da planta podem
ser utilizadas:
As folhas servem de palha para a cobertura de casas, o tronco para a
fabricação de casas e implementos agrícolas, as inflorescências são
usadas como tempero, o fruto (cozido e seco ou torrado) na fabricação de
bolos e pães, e o meristema central como palmito.
A principal forma de consumo é o fruto cozido e com sal. Os frutos são
energéticos, devido aos elevados teores de gordura e vitamina A. |
Urucum
Nome científico: Bixa orellana
Família: Bixaceae
Espécie de arbusto que chega a 5 metros de
altura. Ocorre preferencialmente em solos férteis e úmidos de beira de
rios. Floresce durante a primavera e início de verão. Suas sementes são
utilizadas contra bronquite e febre, e também como cosmético.
Da polpa, pode-se extrair substâncias amarelas e vermelhas, que podem ser
empregadas na indústria alimentar, indústrias de impressão e tecidos.
Os índios amazônicos utilizam o urucum para tingir a pele, e como
repelente de insetos. |
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