Jardins públicos e particulares de Aracajú

Trab. didático da aluna:  Estela Rossetto - Bióloga com mestrado e doutorado pela Unicamp (SP) - curso: Paisagismo. 

Árvore símbolo de Aracajú,  o cajueiro possui uma copa larga, que proporciona boa sombra. Seus galhos são um convite às brincadeiras das crianças e é ideal para quintais e jardins de tamanho mediano ou grande. 

O cajueiro cresce muito bem em solos secos e sob alta insolação. Além da indiscutível beleza ornamental desta árvore, deve-se ressaltar sua importância econômica, devido aos frutos (na verdade o pedúnculo desenvolvido) e castanhas (este sim, o verdadeiro fruto) e sua importância ecológica, por ter diversos animais nativos associados: visitantes florais ou dispersores de frutos.

Capital do estado do Sergipe, Aracajú foi fundada em
1855, no alto de uma colina e desenvolveu-se seguindo o curso do Rio Sergipe, até chegar à orla. Com um clima classificado em Tropical Atlântico ou tropical litorâneo, e precipitação pluviométrica média anual de 1590mm e chuvas concentradas, principalmente no período de março a agosto. A temperatura média anual é de 26oC, oscilando entre 38-40oC no verão e 16-20oC no inverno.

Detalhe de um cajueiro (Anacardium occidentale L., Anacardiaceae) com flores e alguns frutos em formação.

Nessa região o período de inverno fica caracterizado pela época de chuvas (de março a agosto), não havendo uma distinção entre as 4 estações como ocorre no sul do país. A vegetação original da área onde se encontra a cidade é composta por mangues e restingas, mas deles restam poucos remanescentes.

Até alguns quilômetros da foz, a influência marinha é forte no rio Sergipe
, por isso são utilizadas plantas resistentes à salinidade e déficit hídrico moderado, como ixoras, dracenas e agave (Agave angustifolia, Agavaceae), que deve ser mantido no centro dos canteiros, por causa das pontas aguçadas de suas folhas. 
O mandacaru (Cereus sp., Cactaceae) e a palma-brava (Opuntia vulgaris Mill., Cactaceae) aparecem nessa composição ornamental : espécies nativas podem e devem ser valorizadas. O uso de pedras caracteriza o ambiente mais xerófito (seco), que se deseja apresentar.

PÁGINA INICIAL

PRÓXIMA PÁGINA