Jardins públicos e particulares de Aracajú

Trab. didático da aluna:  Estela Rossetto - Bióloga com mestrado e doutorado pela Unicamp (SP) - curso: Paisagismo. 

Árvore símbolo de Aracajú,  o cajueiro possui uma copa larga, que proporciona boa sombra. Seus galhos são um convite às brincadeiras das crianças e é ideal para quintais e jardins de tamanho mediano ou grande. 

Áreas verdes urbanas, particulares (quintais, jardins) ou públicas (praças e ruas), normalmente são planejadas visando atender a padrões estéticos do idealizador e suprir necessidades de conforto e lazer ao cidadão usuário. A escolha das espécies vegetais utilizadas geralmente leva em conta sua adaptação às condições climáticas e de solo, a facilidade de manutenção e, no caso de espécies floríferas, a abundância e longevidade do período de floração.
Os arbustos mais freqüentemente encontrados são a buganvile (chamada popularmente de primavera no sul e sudeste do Brasil), Bougainvillea spectabilis Willd. (Nyctaginaceae), e a espirradeira, Nerium oleander L. (Apocynaceae). A primeira é nativa do Brasil e a segunda, apesar de muito bem adaptada e disseminada, é exótica e apresenta o agravante de possuir folhas e pétalas muito tóxicas.
Geralmente essas duas espécies são empregadas na forma topiada (esculpida em formato). Ambas florescem praticamente durante o ano todo, são mesófitas (crescem em terreno entre muito seco e muito úmido), de pleno-sol e utilizadas formando renques ou grupos. 

A buganvile, por ser um arbusto lenhoso escandente, também é muito utilizada cobrindo e colorindo arcos em entradas de jardins.  

Buganviles (Bougainvillea spectabilis Willd., Nyctaginaceae, floridas) e espirradeiras (Nerium oleander L., Apocynaceae), ambas topiadas, formando uma renque em canteiro central de uma avenida.

Outras espécies que aparecem em grande quantidade e são imediatamente associadas à região nordeste do Brasil são palmeiras (várias espécies da família Palmae) e coqueiros, Cocos nucifera (Palmae). É importante lembrar que, apesar de perfeitamente adaptado às condições nordestinas do Brasil, o coqueiro é exótico, ou seja, sua origem não é o Brasil.

A grande resistência à salinidade determinou a escolha da forração por grama-inglesa (Stenotaphrum secundatum (Walter) Kuntze, Poaceae), de notável beleza. 
Uma palmeira-rabo-de-peixe (Aiphanes minima (Gaertn.)Burset, Palmae), exótica, mas adequada à insolação intensa tem uma bordadura de ixora-coral (Ixora coccínea L., Rubiaceae), que floresece durante todo o ano.
 Atrás, um grupo de alamandas (Allamanda laveis Markgr., Apocynaceae) floridas em amarelo. Note a composição de cores e a utilização de plantas mesófitas e de pleno-sol.

PÁGINA INICIAL

PRÓXIMA PÁGINA